quarta-feira, 1 de julho de 2009

01/07/2009 - 23:53

Eu, cavo aqui entre as velas coloridas.
São rios de lágrimas enquanto pinto-
em minha janela- uma paisagem.
Lembro das manhãs ensoladaras,
quando passeávamos nos parques e pontes.
A gente tinha - nós dois - uma árvore que parecia um cesto.

Aliás, foi debaixo de uma árvore que enterrei o meu cachorro. Eu era bem pequenininha, e ele, morreu.
-Foi o veneno da barata!
Morto, dentro de uma caixa de papelão com o fundo forrado de um lençol azul muito marinho,
foi enterrado debaixo de uma árvore. Um pé de Aroeira?
Não sei.

Lá fora, os Bárbaros se atiçam a cada passe...
Eu, leio o jornal e tenho medo do mundo:
ele, me causa uma dor. Bem no estomago...

Eu, sigo aqui. Entre uma pestana de varia de tres para quatro cordas
-Quando a mão começar a doer, tu para!
E o novo disco. Bom. Muito bom.


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