quinta-feira, 1 de setembro de 2011


Gostaria de te matar, e te odeio tanto em alguns momentos. Isso é o que eu digo então.
O sangue, os pedacinhos de tu. E depois sexo comigo mesma sobre teus restos mortais.
Suja de sangue (não, eu não consigo e nem quero abandonar os clichês). Colocaria a mesma música. A mesma música. A mesma música, ela, sempre ela, Louca na matinê.
Depois me mataria. Mas de mentirinha.
Deitada a lado das tuas partes, dormiria em paz (até que não formigassem meus pensamentos).
Lembrei de um filme, play novamente.

Espaço em branco. Eu ali, dormindo ao lado de quem já foste um dia. Sinto saudade, amor, e choro por não estares de fato ali, ao lado meu, enquanto o Cigano nos faz flutuar no salão de Atos.

Nós que sentimos, e eu querendo saber porque tenho que doer as vezes.
Daí que não me calo (em palavras ao menos!), e em casa repito o fenômeno do sal da lágrima que faz coçar minhas bochechas.
Não devia. Mas preciso.

Arquivo do blog