terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Para não fugir dos clichês nem em um momento tão solene

É enquanto todos dormem e a casa silencia que ela, sozinha, escava fundo na carne, pêlo. Escava pelo fundo da carne.
O meu amor é aquele das cigarras
Faz gritar que faz, verão! "Faz gritar" que faz verão.
Eu sou daquele tipo que não desiste,
que quando desatina é só pela rima. (Mesmo quando rima não há)

Sem concordância as idéias buscam o silêncio.

Este é o fim. Tardio, mas é o fim.
Deveria ter terminado no dia do tudo igual quando a lampada queimou à meia noite. "No dia do tudo igual".
Agora é hora de roteiros e de acordar: algum despertador toca pela casa. Daqui a pouco o som das tábuas do chão. Cheiro de madeira.

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