quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bem que a gente podia se apaixonar.
Tu me faria pizzas, e me agarraria todos os dias de manhã
Outra vez leria teus volumosos livros ao meu lado
e no outro dia, à tarde, recitaria letras de péssimas músicas como se fossem eruditos poemas

Teus cabelo tão cheirosos...
E eu repito porque merece.
(A Lua lá fora a me encarar,
como o olho de um tigre caolho
a duvidar de minha valentia..)

Bem que a gente podia se apaixonar,
E transar em todos os hotéis baratos da América Latina
(Se não me engano eu estaria usando um cachecol verde
quando o destino fosse a Europa,
e assim ele ganha mais uma linha sem nem perceber!)
Tu me desafiarias como faz a Lua
E eu (de mola!) pularia no teu colo

A culpa é do mar dos teus cabelos
A culpa é da tua atração na minha saia.
...Cachos revoltos... e ventania...

Fim.

*Cheiro para ler: perfume de baunilha (para lembrar os sorvetes da infância).
Outra coisa importante: O uso de frases feias como "porque te lembra eu?" é permitido.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tem dias.

Da beira do rio até o alto do castelo: eis o percurso próximo!
Do cotidiano maleável, para a mão forte: devaneio de força e controle.
Dessa rebentação de bateres e tambores, luzinhas piscantes e muitas acrobacias!
(Eu disse que não ia falar de ti. E não falo mesmo porque me mantenho firme na idéia de que qualquer outro assunto é melhor!)
Como chocolates enquanto vou a pé até meu trabalho. No caminho árvores altas, e uma pracinha.
Como me impressionam os buracos que se formam bem embaixo dos balanços!
Tantos e tantos impulsos. Impulsos dos pés de crianças. Tantas imagens...
É gostoso como pimenta, andar perdida entre tantos destinatários invisíveis e imaginários.
Tem mais café?
Me serve outro sol, amanhã de manhã? Sim... porque esse aqui não tem ardido o suficiente pra nós dois.




sábado, 10 de julho de 2010

Quero uma serenata, e uma chuva de lantejoulas!

Dançava ritmada e ritualmente em ondas.
Cheirinho de sabonete,
e o banho de ervas de cheiro, que funciona mesmo!!
(a rir-se!)
Em ondas, as unhas azuis, o escuro e o calor.
Em olhos, as voltas. Cabelos, mãos, círculos... círculos!
Girando, mesmo sem saia.
Cigana ê, cigana ê!
Pulos, pausas.
Pisa num isqueiro amarelo. E adora!
Dança, e adora!
Ri-se novamente, e outra vez mais,
adora!



Amanhã tem o "bom dia", a feira, a bike, a exposição.
Tem o gengibre, o mate. Quem sabe um incenso novo?
Quem sabe um discozinho novo?
Quem sabe?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

E por onde anda aquela doida?

Agora siiimmm....
fluiiiiinndo...

Agora as coisas estão finalmente fluindo. A pedra do medo esfarelou
(como aquela rosquinha de polvilho coberta de chocolate faz, na minha boca....)
Hummm....
Cabeça pendida para trás, sons de "u" e "i".
Francês ou Inglês?

Corpo, febres e dores.
Conversas, ao meio dia, com o pai.
Consigo, das duas às seis.
"A Felicidade, A Felicidade"...

Ai. Pelo menos as coisas fluiam,
e outro dia (meio dia de novo)
chorava na "Oração ao Tempo".
Ai. Que delícia!

Ah é!
(Quase tinha esquecido)
A pauta, desta vez, é:
Do que é mesmo que eu gosto?
"Torno a repetir, meu amor... Ai, ai, ai..."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Que tu nunca mais

Queria poder correr pra tua asa, e fazer dela uma rede.
(Como naquela noite que eu chorei muito...
quando eu disse que estava viva, e que tudo aquilo me fazia ser humana...)
Ah não!
(Isso foi em outro dia...)

Queria não sentir teu cheiro quando a gente compartilha o mesmo ar.
Queria não sentir tua presença com meus músculos.
Queria ser tããoo solta...
Ai ai... O que eu queria mesmo era conseguir cortar essa linha...
Era conseguir cruzar o espaço como uma faísca... faca...
E EU AINDA ESTOU PRESA!

Já nasceram pimentões novos...
já foram provados sabores novos também.
Mas a vertigem... essa... não se faz!
Não há mais riscos.
Tudo se concentra na falta de erro.

Erro?

(Vai voltar? Vai voltar? Vai voltar?)

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