domingo, 16 de janeiro de 2011

"Geek romantic comedy", ou "Amor Impossível"

-Mas eu não sei interagir!, dizia o tímido garoto de óculos grandes e dicção peculiar, tendo todo seu charme concentrado nesse detalhe.

Ela, por sua vez, nunca tinha pensando que sua paixão por pronúncias fosse a levar tão longe. Pois não é que já tinha escutado o tal jeito na fala de um colega de trabalho? É. E não é que ela sempre que possível, imitava infernizando o tal, tendo como objetivo a aceitação por parte dele de que seu problema seria facilmente resolvido caso ele finalmente decidisse freqüentar um fonoaudiólogo? É.

E agora ali, sentada no bar, esperando o tal carinha chegar.

Ele, por sua vez, preferia ficar em casa, perguntando e respondendo coisas de e para si.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Do Fim do Amor

O mundo todo é a area Vip,
e a gente foi barrado na porta da festa!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Colhendo amorinhas, porque é um nome fofo :)

"As letras com que escrevemos acerca das rosas não necessitam ser vermelhas, e podemos descrever o arco-íris por meio de sinais negros sobre o papel branco"
Aldous Huxley

Quem disse que “Não sei!”, tinha a mesma certeza que tem uma criança que Conta, mesmo sem saber.
Quer dizer que escrever só é possível para aqueles que não se preocupam só com as coisas práticas? Só é possível para quem vai além do desejo de manutenção da própria vida? Ah! Com é clichê usar “Ah!”, e no entanto (ou no entretanto), o uso de clichês por hora se faz necessário.
Por hora faz-se necessário, melhor dizendo.
Eu vou comprar mais um dicionário pra tentar explicar que eu só escrevo só.
E agora, o texto passa a ter algo que antes não tinha: Destinatário.
O texto que se escreva sozinho!
Eu aqui, sozinha também, fico com a rede na mão, juntando letra por letra, lutando corpo a corpo (de novo) para não deixar que nada escape!

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