quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Princípio da "descrição" semi-detalhada das coisas e pessoas que precisam ser citadas.

Fico tentando amarrar todas as formas antes de começar, e esse organizar me congela.
Como relacionar em uma mesma frase os cheiros e os ares sentidos, os abraços... Como citar as lágrimas sem parecer piegas? Como cultivar segredos sem ser excessivamente secreto e misterioso? Como equilibrar-se entre aceitar os desafios, e entre compreender os limites?

A influência mútua, a troca. 
O trabalho que é produto de um processo - de uma sequência de acontecimentos- é  único. Ele é a expressão concreta de uma etapa, e ainda, apenas uma parte do processo, se assim desejarmos. 

- O bom de não ter sido eu a inventar o mundo, é que descubro muitas coisas que nunca teria podido inventar! O bom também, é que posso adicionar o que penso que falta, posso intervir e transformar, usando modelos como base.

Inventamos-nos mutua e constantemente.
Assim, quando participamos ativamente do processo de construção uns dos outros (influenciando e nos deixando infuenciar pelo entorno), é que resistimos à competição e à inveja. Somente assim, quando nos percebemos parte do processo de outros, e quando percebemos parte dos outros no nosso processo. 
Quem copia quem, se temos sempre que nos transformar?




quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

É só a maneira de escrever...

"Todos dizem o mesmo", esse é o endereço... E não é à toa. Não!
Um diz, que não sou clara.
Outro, que é preciso ser capaz de fazer com que os outros nos compreendam... que é preciso ser capaz de passar "a mensagem"...
E outro, que independe mensagem/sentido: a alma é livre e leve, e voa... como as plumas.
(Cafona. Talvez não extamente assim, mas... quase isso. Sem sentido mesmo...)
Ah sim! O Sentido!!!
xxxxxx
Disseram hoje, que estou feia. Eu, que tenho colhido as mais belas frutas, e provado dos mais "Soviéticos" Sabores... Eu, que passeio na Senzala.
Ontem à noite, era Ditadura. Eu fumava um cigarro atrás do outro, sorria ao amigo da frente e depois, via o colega de um ângulo engraçado... de baixo pra cima... com aquela luz amarela...
Era Ditadura, eu disse.
Creio na capacidade extrema do Ser Humano em se re e re e re e reinventar, sempre, contínuamente.
Cansa, dá trabalho, mas vale a pena.
Gestar melhor o tempo, deixar de  fazer promessas: Eu digo isso à toa?
Eu:
Potes, garrafas de vidro, conchas, pedrinhas e arames; (agora) cordas (!), (e desde antes) caixinhas e ponteiras, 13º andar. Copio o Caio, tímida e descaradamente...
Em vão tento apreender toda minha sorte aqui... Em vão.
A lua brilhava enquanto subia o aviãozinho que faz fumaça branca. Hoje eu escutei o apito do afiador de faca... Já sabia... é coisa boa na certa!
Janela aberta, música, pé no chão, e uma pilha de papel do meu lado direito.

Um, diz que não sou clara...

.

Tudo é busca de espaço.

E eu paro.

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