domingo, 3 de janeiro de 2010

O que aconteceu nesse meio tempo.


Primeiro teve a saída da caverna. Novos discos, balões até... Depois a mudança, a ventania, bolhas de sabão na janela, artes e pessoas, a interrupção no contato.
...


Moro à beira de um rio. Engraçado pensar que aqui em baixo passam peixes que já peguei com a mão... sonhos que já foram um dia.

Pontos de luz. Moro a beira de um rio, que no Sábado grita e que no Domingo se cala.

Do outro lado um casal briga na lavandeira, uma luz se apaga, e uma cortina se fecha. Alguém ainda assite televisão naquela janela de tule cor de rosa... engraçado que ainda assisti o “Edifício Master” antes de vir parar aqui... na beira desse rio... que à uma hora se cala, de segunda a sexta. Que às vezes reclama aos berros, e se exibe como já foi previsto.

Sim... eu moro à beira de um rio. A outra margem é de papelão, e me sinto bem aqui nessa posição de semi-deus.

30.11.09

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