Pontos de luz. Moro a beira de um rio, que no Sábado grita e que no Domingo se cala.
Do outro lado um casal briga na lavandeira, uma luz se apaga, e uma cortina se fecha. Alguém ainda assite televisão naquela janela de tule cor de rosa... engraçado que ainda assisti o “Edifício Master” antes de vir parar aqui... na beira desse rio... que à uma hora se cala, de segunda a sexta. Que às vezes reclama aos berros, e se exibe como já foi previsto.
Sim... eu moro à beira de um rio. A outra margem é de papelão, e me sinto bem aqui nessa posição de semi-deus.