sexta-feira, 2 de julho de 2010

Que tu nunca mais

Queria poder correr pra tua asa, e fazer dela uma rede.
(Como naquela noite que eu chorei muito...
quando eu disse que estava viva, e que tudo aquilo me fazia ser humana...)
Ah não!
(Isso foi em outro dia...)

Queria não sentir teu cheiro quando a gente compartilha o mesmo ar.
Queria não sentir tua presença com meus músculos.
Queria ser tããoo solta...
Ai ai... O que eu queria mesmo era conseguir cortar essa linha...
Era conseguir cruzar o espaço como uma faísca... faca...
E EU AINDA ESTOU PRESA!

Já nasceram pimentões novos...
já foram provados sabores novos também.
Mas a vertigem... essa... não se faz!
Não há mais riscos.
Tudo se concentra na falta de erro.

Erro?

(Vai voltar? Vai voltar? Vai voltar?)

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