domingo, 18 de janeiro de 2009

Na Noite de 11 de novembro de 1872, na comarca do Serro Frio, em Minas Gerais, deram-se fatos de pavoroso suceder...

Um desaforo de orgulho e silêncio, deixando as frases escaparem ontem... Deveria ter corrido e anotado tudo no seu caderninho, pensava. 
Mas não.
Decidiu  ficar deitada quietinha, olhando as estrelas, sem dar explicação alguma...
Sabia que coisas precisam de tempo para serem digeridas...  Imagens em movimento e sensações!

...Cansada da sua necessidade de falta de clareza, e de transparência absoluta. Cansada e orgulhosa.
Orgulhosa e tola, criando artifícios de linguagem para contar "de forma enigmática" sobre o fabuloso filme que assistiu e sobre o (não menos genial) livro que lê aos finais de semana. 
Mas não.
Sabia que a magia estava na compreensão dos códigos e sinais; na sutilieza da comunicação.
Na comunicação do mundo: no conto escolhido ao acaso (o título!); na concordância sobre o machismo do Diplomata. Em plena suspensão, decidiu que assim as coisas pareceriam mais vivas, e compreendeu que esse processo só se torna possível diante de uma leitura ativa.

Sua dúvida era sobre sua necessidade de esgotar as coisas. Pois, se por um lado ninguém podia culpá-la por falta de detimento sobre "a obra", por outro, percebia que perdia muito tempo na mesma coisa, e sentia-se lenta.

Já se passaram quase duas horas até aqui... 

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