sexta-feira, 27 de março de 2009

Como a égua amarela, e o cruzeiro do Sul...

Estava sentado em uma outra cadeira, digitando outras teclas - o teclado, iluminado por uma luz verde. Nunca tinha antes pensando em iluminar o teclado?

A música também é nova. -Pai, não deixa eu te cansar, mas... me deixa te mostrar essa música aqui que é muito tri! Pai, e eu preciso compartilhar ela com alguém... Bah pai, essa mulher aqui também é muito massa...

Ela me lembra eles, pensei.

E eles... Eles me fazem pensar em faltas. Em faltas e buracos.

Mas também em fios, caminhos, estradas, estrofes, pontes vírgulas e viadutos!

Mas como eu ia dizendo: estou sentado cima de uma nova montanha, do último andar de um outro alto e último edifício. Esse outro, outro quarto... esse quarto já foi meu!

E nessa outra época, outra e última época, eu costumava ir beber vinho na cabeça da pista do aeroporto.

Mas isso foi em outra época... quase 10 anos atrás.

(Nossa!)

No fim, até que está sendo bom essa coisa de ter 40 anos. Quando jovem, vivia sonhando em finalmente usar uma gravata -um advogado de sucesso! - e casar.


(Puf! E ela, derepente, descobre de onde era a história da égua amarela! Há! Você está me dando pistas de vocêzinho?)

E é i n c r í v e l ! - pensava ele - pensar que o UNIVERSO tem mantido constantes diálogos consigo. 
Começavam a crer que estavam loucos!

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