terça-feira, 9 de agosto de 2011

Saudade

Cotidiana e sistematicamente tentando te esquecer.
Tua ausência é tão presente que não permite escrever nada além desse clichê barato.
De manhã quando viro a esquina, no trem que me leva de Rosário a Buenos Aires, e a noite (na hora do "chá com bolacha Maria").
Do humor peculiar e do "iiiiiii" bem alto.

tu tu tu...

Um comentário:

Monsieur Casmurro disse...

Da distância
Como dois ombros separados por um peito;
Duas ilhas boiando no mar.
Sapatos desparceirados.
Como um vale sua ausência,
Um retiro espaço a fora.
O vazio soa estranho, lá longe,
A distância dá coceira.

Lá longe entre dois ombros,
Vive no mar boiando um sapato.
Vive em retiro no vazio,
Coçando a ausência de um
abraço desparceirado.

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