segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

E eu, distraído e sem medo...

Sentada na poltrona, fica impressionada. Se aquele senhorzinho foi ler Castro Alves (por achar pobres as suas composições), o que teria ela que?

Sonhava constantemente que encontrava uma nova porta na sua velha casa. “A sensação de surpresa quando encontro esse espaço é muito intensa: imagens de decorações novas. Penso agora em almofadas e luzes!.” A peça nunca esta vazia. Hora é pequena, hora é toda uma outra casa. Colada... Germinada à velha. “Esse espaço tem luz de cozinha!

"E descobri como um velho bandido
Que já tudo está perdido neste céu de zinco
Eu que só tenho essa cabeça grande
Penso pouco, falo muito e sigo pr'adiante
Descobri que a velha arca já furou
Que não desembarcou
Dançou na transação dormindo
E como eu fui o tal velho bandido
Vou ficar matando rato pra comer
Dançando rock pra viver
Fazendo samba pra vender... sorrindo"

Sérgio Sampaio

E por falar em Arca: estávamos no pôr do Sol. Eis que passa um Tubarão. E uma joaninha. E infinitos animais mais.

Nesse meio tempo uma oferenda atrai a pomba, que é completamente branca, e pousa na pedra, acima das velas. Ela pára ali por algum tempo, aproxima-se de nós. Nova pausa. Ela volta, e fica na portinha da gruta improvisada.

Seguimos.

O telefone toca, e descubro que a Brisa está para chegar. Felicidades!

Vemos agora o Rato, umas quantas fadinhas (fadinhas?), Abelha, Pato-Lino, Vaca, Girafa e Gambá.

Não tinha nenhuma Baleia...

 

... Indo pela rua.

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