Como luz, a chama de uma vela. Vela velha de esperança, dos tempos de Negrinho do Pastoreio.
A cada curva do velho corredor caracol (com paredes que bem poderiam) Ser de pedra, revestido dos mais diversos tipos de musgos...
A cada curva e zunido sentia.
Como nas curvas em alta velocidade da estrada...
Indecifráfel... Vertigem!
Definitivamente não existem palavras suficientes para designar TODAS AS COISAS do mundo.
Eu finjo e existo nesse meu gesto minuto.

"Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza."
Edvard Munch
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