Ela vive de metáforas, disse ele.
Nossa vida parece um filme, disse eu.
Existem tantas casas de muro baixo, e fachada rosada ainda para conhecer! E tantos abraços, que a sede de de voar dá um nó na garganta!
Qualquer comunicação já não é mais possível, e tudo, tudo é muito grave e certeiro.
Absolutas...
... Certezas!!!!!!
Mas é que é tão fácil ser feliz, que em alguns momentos chega a ser triste...
Atuar, assistir, calar...
Eu separo folhas de louro de paus de canela, e sinto uma saudade.
Penso que a coisa mais bela nele, é a pura sinceridade nunca antes vista.
Agradeço pela chuva, pelo muro, pelas plantas nele, pela caverninha finalmente habitada.
É preciso que alguém acorde...
É preciso que alguém diga verdades e vá buscar pão.
É preciso trabalhar na próxima semana, e na próxima e na próxima também.
Eu descubro que tenho pressa para acordar, e essa crença é uma prece.
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