segunda-feira, 17 de maio de 2010

Esboço primeiro da lista irracional de justificativas possíveis para meu total desprezo às coisas feitas hoje em dia

Pequena, paro ao pés do gigante. Não me devora de imediato, e tentar ver seus olhos me deixa com dor no pescoço.
Aonde eu estou, perdida e sozinha, naquele mar de gente, que deixa o mundo com cara de "onde está Wally?"?
Com aquela quantidade absurda de novidades e de informações. E de apelos, e de cores (sempre elas!).
Pulverizada, as verdades de hoje não abalam, e nos fazem flutuar errantes.
(Que cafona!)
Faz muito tempo que nada acontece sim, assim como faz tempo que um monte de coisa acontece sem que eu (e a grande maioria, sem pensarmos em números) percebam.
Eu grito e reclamo então: hoje, temos cada um um fantasma!
Cada um tem direito a um inimigo próprio, para que se torne descomposto o grupo.
Eu não tenho tantos braços, tantos olhos e estômago pra tudo isso que acontece lá fora.

1. Talvez ficar jogado num canto, sem toda essa comunicação (que mais cala, silencia), tendo contudo um objetivo claro (certeiro alvo!), seja extamente o que nos falta.

Cansar, e descansar.

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