A viajem dilui a personalidade na imagem do viajante, do passante.
Pois bem: não precisei sair da minha terra pra me sentir como turista.
Nem tomar distância dos meus para "dissolver o meu ego".
Descobri isso esse ano,
resolvendo meus problemas aqui!
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Veio para um mundo jogado de fora para dentro.
Caiu zunindo dentro de um buraco escuro.
Deixou lá atrás tudo o que enraizava e esqueceu de si.
Dentro em pouco vai cair...
Desceu pelo cano de pontada.
Era o tudo que havia antes.
E o infinto é o que lhe espera.
Logo mais vai cair...
Colou desesperado fotos na memória transparente.
Tento em vão se agarrar em poemas musicados.
Perdeu a esperança quando nada mais importava.
Mais um pouco e cai...
E o soluço engasgado de reconhecimento.
A aurora do esplendor que é confessar.
A lira da juventude ressoa para a verdadeira liberdade.
Que é cair.
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