quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Existe um nó. Ou, Singular, singular e plural.

Eu que te sustento em mim agora, quero que ressoes até o fim, com tuas cores e números e explicações, repercutindo em cada linha e em cada fibra. Quero que espalhe teus círculos: Tu, Pedra. Eu, Água.
Tu, Touro Bravo que monto em pelo.
Eu, ponto a ponto, passo por passo.
Invento e adivinho (como aquela que agora me enlouquece e que tem o mesmo nome de minhã irmã) os mais variados perfumes para enfeitar teus cabelos e nuca.
"Como depois de um dia inteiro tomando banho de mar".
Aliás, sobre o Mar: Os Tesouros serão todos de miúdas pedrinhas coloridas para mim, e de grandes pedras transparentes para ti.
Eu, que não sabendo o ano de publicação das novidades, me delicío com velhas notícias!
No exercício, tento permitir que o braço se erga sozinho, que o corpo flutue, lutando corpo a corpo com minha ansiedade.
É como ontem eu tentava te explicar: me sentia como deve se sentir um peixe que se debate todo no ar, corpo todo em busca d`água.
Eu quase caindo, Peixe, no teu olho.
Eu ainda, em ruas musicais que vão dar em mim mesma, escrevendo como quem improvisa passos de Tango.

Bailemos!

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